16 jul
Nas últimas semanas, o Brasil aderiu ao acordo internacional de registro de patentes, o Protocolo de Madri. Esse acordo visa reduzir os custos e prazos, assim as empresas instaladas no Brasil podem registrar suas marcas nas principais economias do mundo.
Os prazos para registro de marca e patentes no Brasil eram muito longos, dificultando assim o processo e a adesão das pessoas ao processo de registro. Dessa forma, com esse novo acordo, esses prazos devem diminuir em até 80% do tempo, facilitando o registro da marca.
O Protocolo de Madri é um tratado internacional para registro de marcas. Ele foi assinado em 1991, e passou a vigorar a partir de 1998. Segundo esse acordo, uma empresa não precisa mais registrar sua marca em cada um dos países para onde exporta.
O Protocolo de Madri permite que o pedido de registro de marcas, nos 121 países que fazem parte do acordo, seja apresentado de forma centralizada junto à OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual). Esse processo ocorre depois de ter sido aprovado internamente no país de origem.
Com o Acordo de Madri, os titulares têm a possibilidade de registrar suas marcas em outros 120 países através de um só pedido. Dessa forma, agilizando o processo de registro de marca e facilitando esse processo. Além disso, a economia de dinheiro também é visível, pois será necessário pagar apenas uma taxa ao INPI, e não uma em cada país que a pessoa registre sua marca.
Ademais, a redução nos custos das transações também é um ponto positivo. Com a simplificação do processo de registro do mundo inteiro, a adesão do Brasil demonstra seu empenho em prol da modernização de sua economia. Dessa forma, também demonstra o incentivo à prosperidade econômica e à inovação em economia de mercado.
A adesão ao Acordo de Madri reduz os custos das transações comerciais no país, além de simplificar os procedimentos de registro de marca no mundo inteiro.
Ainda vale lembrar que, pelo Protocolo de Madri, o pedido de marca precisa ser avaliado em até 18 meses. Desde 2017, o INPI vem se preparando para garantir as condições operacionais necessárias para atuar no âmbito do Protocolo.
O Brasil é o quinto país da América Latina e Caribe a entrar para o sistema. Além disso, o diretor-geral da OMPI espera que mais países vizinhos sigam o mesmo caminho. Dessa forma, visando a facilidade para a população. O sistema entra em vigor em outubro de 2019.
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